Escolas Bi-linguiais

 

Uma escola bilíngue tem como principal objetivo proporcionar aos seus alunos as competências necessárias para usar duas ou mais línguas em situações académicas e sociais. 


Direção Geral do Ensino

Segundo a Direção Geral do Ensino, o Projeto do Ensino Bilingue Precoce no 1º Ciclo do Ensino Básico, resulta de uma colaboração entre o Ministério da Educação e Ciência, através da Direção-Geral da Educação (DGE) e o British Council Portugal (BC).

É um projeto-piloto, inovador no sistema de ensino público, que visa lecionar, desde o início da escolaridade obrigatória, o currículo no 1.° CEB, através das línguas portuguesa e inglesa.

 

Objeto

No âmbito deste projeto são lecionados, em língua inglesa, parte dos conteúdos das áreas curriculares de Estudo do Meio e de Expressões, que representam entre 20% (5 horas) a 40% (10 horas) da carga horária semanal do 1.º CEB (22,5 a 25 horas).

As aulas são dadas pelos professores titulares de turma, que são assessorados em 45 minutos por semana, em contexto de sala de aula, pelos professores de Inglês de 2.º/3.º CEB.

 

Apoio ao Desenvolvimento do projeto

A DGE e o BC disponibilizam os seguintes apoios às escolas envolvidas:

• Oferta anual de recursos didáticos, pelo BC;

• Disponibilização e partilha de recursos didáticos na Plataforma moodle da DGE, de uso exclusivo dos professores e formadores envolvidos;

• Programa de formação de professores, acreditada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua, organizada pela DGE e com formadores especializados do BC;

• Apoio da DGE e do BC a candidaturas de ações Comenius (Bolsas de Formação Contínua de Professores do Reino Unido e Escolas de Acolhimento), em colaboração com a Agência Nacional PROALV;

• Monitorização, através de acompanhamento presencial às escolas envolvidas ao longo do ano letivo;

• Emissão de Recomendações/Orientações anuais que assegurem uma implementação de qualidade do Projeto.

Para mais informações ver em:  

https://www.dgidc.minedu.pt/outrosprojetos/index.php?s=directorio&pid=202

 

No Fundão, uma escola quer dar continuidade ao bilingue: 

Projeto bilingue vai ter continuidade no segundo ciclo. O agrupamento de escolas Gardunha e Xisto está ultimar a proposta que vai submeter em breve à Direção Geral de Educação, para dar continuidade ao bilingue nos 5.º e 6.º anos.

A escola de primeiro ciclo Nossa Sra. da Conceição foi uma das sete escolas públicas que iniciaram o ensino do inglês desde o primeiro ano, num projeto pioneiro no país, no ensino público, duas das sete escolas iniciais ficaram pelo caminho, a escola do Fundão foi selecionada para apresentar os resultados do projeto, com os alunos, na conferência de avaliação do projeto:

"Sentimos uma grande satisfação por serem os nossos alunos selecionados para apresentar as boas práticas e os resultados do ensino billingue. É motivante para nós, reconhece o trabalho dos professores, que tem sido excelente, e para os pais e alunos é muito importante. É também um bom sinal da avaliação que aí vem" (Cândida Brito, 2015).

Entretanto a escola Nossa Sra. da Conceição vai continuar a ser uma escola totalmente bilingue, onde o ensino do inglês é introduzido desde o primeiro ano. 

https://www.rcb-radiocovadabeira.pt/pag/26235

 

 

Segundo o ministério de Educação e Ciência do governo de Portugal, foram criadas escolas de referência para a Educação do Ensino Bilingue de alunos Surdos com vista a concentrar meios humanos e materiais que possam oferecer uma resposta educativa de qualidade a estes alunos.

 

 

   - Estas escolas de referência têm como objectivo principal possibilitar a aquisição e desenvolvimento da Língua Gestual Portuguesa (LGP) como primeira língua dos alunos surdos e o desenvolvimento do processo de ensino e de aprendizagem nesta língua, bem como a aplicação de metodologias e estratégias de intervenção interdisciplinares, adequadas a alunos surdos;

   - A educação das crianças e jovens surdos deve ser feita em ambientes bilingues que possibilitem o domínio da Língua Gestual Portuguesa como primeira língua do aluno surdo e o domínio do português escrito e, eventualmente, falado, como segunda língua do aluno surdo;

   - A concentração dos alunos surdos, inseridos numa comunidade linguística de referência e num grupo de socialização constituído por adultos, crianças e jovens de diversas idades que utilizam a LGP, promove condições adequadas ao desenvolvimento desta língua;

   - As escolas de referência integram docentes com formação especializada em educação especial na área da surdez competentes em LGP, docentes surdos, formadores de LGP (surdos), intérpretes de LGP, terapeutas da fala, entre outros.

Para mais informações ver em: https://www.dgidc.min-edu.pt/educacaoespecial/index.php?s=directorio&pid=56

 

Papel dos Pais no Processo de Orientação-

 

 

 

 

 

 

 

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